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O efeito de Asch 

Somon Asch (1907-1996) foi um psicólogo nascido na Polónia que se debruçou sobre a influência social num individuo. Asch permitiu-nos concluir que quando somos inseridos em determinado grupo tendemos a conformarmo-nos pelo geral, pois acreditamos que os outros é que estão certos, apesar de poderem não estar, a fim de nos sentirmos parte integrante de algo.

Aconselho a ver o vídeo que se segue que ilustra bem o efeito desete psicólogo:

www.youtube.com/watch?v=HudvbJE_4Zk

"Nesta experiência, 8 sujeitos foram colocados perante um quadro com várias cartolinas. Cada cartolina continha do lado esquerdo um linha vertical (figura de base) e à direita três linhas verticais de comprimentos diferentes, numeradas de 1 a 3, uma das quais representava a linha de base.
No grupo experimental, apenas um dos sujeitos é o verdadeiro sujeito experimental, e por isso é o sujeito ingénuo, enquanto os restantes 7, são comparsas do experimentador. Cada um dos sujeitos dá a avaliação em voz alta, sendo que os comparsas dão doze respostas erradas em dezoito ensaios experimentais. Estes respondem antes do sujeito. Deste modo, o sujeito ingénuo encontra-se numa posição minoritária e, apesar de não existir qualquer tipo de pressão explícita por parte do grupo, este chega a cometer erros que atingem os 5 cm.
Como resultados, Asch obteve que apenas 30% dos sujeitos experimentais não se conformaram à pressão implícita pelo grupo, ou seja, um terço dos sujeitos mantiveram-se independentes o que leva a colocar a questão de quais são os factores que explicam o conformismo.
O conformismo do sujeito será aumentado se reforçarmos a dependência do indivíduo em relação ao grupo: por exemplo, se o grupo é apresentado como particularmente atraente, o indivíduo deseja integrar-se nele. No entanto, é preciso notar que, quando o sujeito está de novo sozinho, ele volta às estimativas correctas.
Por outro lado, se as respostas do sujeito forem confirmadas pelo experimentador, a sua confiança será reforçada, e numa nova situação experimental ele vai questionar as aptidões do grupo."

Experiência de Asch

Parte 1:

"Asch organizou uma experiência em que pedia a um grupo de pessoas A para formar uma impressão sobre uma personagem fictícia, após ouvirem uma lista de características sobre a mesma: «inteligente, habilidoso, laborioso, caloroso, prático, determinado, cauteloso». Outro grupo (B) recebeu a mesma lista de características à exceção da palavra «caloroso» trocada por «frio». Isto fez com que a impressão favorável geral fosse completamente alterada, constatando assim a veracidade da segunda questão proposta por Asch. Um único traço foi o suficiente para alterar a impressão geral (centralidade do traço).Os traços centrais organizam a perceção porque têm um peso informativo importante claro que os periféricos não possuem. No entanto existe uma relação de dependência do contexto, ou seja um traço é periférico ou central dependendo das suas relações contextuais com os outros traços."

Parte 2:

"Ao grupo A foi dada uma lista encabeçada pela palavra «inteligente», terminando com a palavra «invejoso». Ao grupo B deu a mesma lista com a ordem das palavras inversa e pedido para que escrevessem resumidamente a sua impressão duma pessoa detentora dessas características. Através desta experiência, foi verificada a existência de um efeito de primazia quanto à formação de impressões, pois os sujeitos com a primeira lista manifestaram uma opinião favorável enquanto o oposto se verificou no outro grupo. "